Programa Nacional Olimpíadas de Química | ||
1995 - 2004 |
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ANTECEDENTES
As olimpíadas de química tiveram início no Brasil, no ano de 1986, no estado
de São Paulo, organizada pela Profa. Dra. Reiko Isuyama com o apoio do CNPq e
da FAPESP, e se estenderam até 1989, ano em que se fez a primeira olimpíada
nacional com o objetivo de escolher o grupo de estudantes que seriam
representantes do Brasil na International Chemistry Olympiad, na França.
As dificuldades na concretização desse objetivo provocaram o abandono desse
projeto que foi levado adiante apenas no Estado do Ceará dando continuidade com
a
Olimpíada Cearense de Química cujo início ocorreu nesse ano.
Em 1995, foi criado o Programa Nacional Olimpíadas de Química com a inauguração
da I Olimpíada Norte/Nordeste de Química, o evento que teve a participação
de 13 estados dessas regiões, foi organizado por professores da Universidade
Federal do Ceará e da Universidade Estadual do Ceará, sob a responsabilidade
do Prof. Dr. Sérgio Melo. Paralelamente, neste mesmo ano, o Prof. Dr. Alvaro
Chrispino também realizava a escolha dos estudantes que representaram o Brasil
na I Olimpíada Ibero-americana de Química, cuja instalação ocorreu na cidade
de Mendoza, na Argentina.
A partir de 1996, o Programa Nacional Olimpíadas de Química ampliou sua abrangência
com a participação dos estados das regiões Sul e Sudeste, decidiu-se manter a
existência da Olimpíada Norte/Nordeste de Química e tornar criada a Olimpíada
Brasileira de Química cuja primeira competição ocorreu em 1996. Desde então,
os dois eventos evoluíram paralelamente, e ingressaram, como promotores, a
FUNCAP - Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico
e a UFPI - Universidade Federal do Piauí e, a partir do ano 2000, passou a ser
uma atividade da Associação Brasileira de Química.
EVOLUÇÃO
A participação brasileira nas olimpíadas internacionais tem sido permanente
desde 1995, iniciada na I Olimpíada Ibero-americana de Química, em Mendoza,
participou com estudantes de todas as demais organizadas por países dessa
comunidade. Em 1997, no Canadá e, em 1998, na Austrália, o Brasil participou
como observador na International Chemistry Olympiad e, a partir de 1999, a
participação passou a ser com equipe de estudantes.
Atualmente, com abrangência em todos os estados brasileiros, o Programa
promove a integração das coordenadorias-estaduais com a realização de olimpíadas
de química nas escolas de ensino médio e fundamental e também estimula a
realização de cursos de atualização para professores das escolas públicas e
de aprofundamento para estudantes dessas mesmas escolas.
RESULTADOS
Já se contabiliza substancial número de estudantes que após a participação no Programa Nacional Olimpíadas de Química decidiram prosseguir estudos de química nos cursos de graduação e de pós-graduação oferecidos por nossas universidades. Esta é a principal vitória do programa: identificar talentos para a indústria e a academia.
No ensejo do décimo ano de atividades felicitamos os coordenadores-estaduais que com seus esforços foi possível alcançar essa vitória.