Considerações finais

 

             Sem pretender me eximir da responsabilidade de avaliar as ações levadas a efeito no decorrer do ano, assumo esta página final para por em foco aspectos de merecido destaque das Olimpíadas de Química - 1998. Ao deletrear as várias ações planejadas e executadas, sobressaem dois fatos: o continuado aumento do número participantes e a melhoria no nível de competência destes estudantes.

             Em 1997, já contávamos com a participação de 6.000 estudantes, havendo sido contabilizado, em 1998, o envolvimento de 8.000 jovens secundaristas. Estes números apontam para uma credibilidade conquistada pelo evento que, apesar de poucos anos de atividade (no próximo ano alcança seu primeiro lustro), já adquiriu maturidade e prestígio.

              Nos exames aplicados, os estudantes finalistas demonstraram excepcional desempenho; estuda-se, agora, para vigorar a partir de 1999, formas de avaliação de suas habilidades em laboratório. No embate no campo internacional, voltaram nossos estudantes aureolados de prestígio. Ao deslindar esta rota histórica, reputo ao trabalho sério e competente desenvolvido em nossas escolas a razão deste êxito.

             Ainda não foi desta vez que se viu remir os encargos de manutenção do evento; infrutíferas foram as peregrinações na busca de fontes permanentes de financiamento. Nos segmentos consultados, encontramos muitos deles atolados no pântano criado pelos gestores do fracassado modelo da nossa economia dependente.

             Não obstante, cabe ressaltar, o renovado apoio recebido por parte da LUBNOR/Petrobras e da Editora Saraiva, substanciais para a manutenção de parte das atividades destes eventos, e ainda, dos colégios com sede em Fortaleza, GEO/Studio, Lourenço Filho, Organização Educacional Farias Brito, 7 de setembro e PHD/Evolutivo e o Instituto Dom Barreto, de Teresina, que contribuíram para que o encerramento das atividades experimentasse o devido coroamento.

           Agradecimentos, também, ao Prof. José Arimatéia Lopes, da Universidade Federal do Piauí, que de forma competente comandou, com sua equipe, as avaliações dos estudantes, levadas a efeito no decorrer do ano; à FUNCAP, através do Prof. João Lucas Barbosa e ao Prof. Geraldo Jesuíno, diretor da Imprensa Universitária pelo apoio logístico; por fim, agradecer ao Professor José Teodoro Soares, magnífico reitor da Universidade Estadual Vale do Acaraú, entidade partícipe deste evento no âmbito do Estado do Ceará, por haver emprestado o brilho de seu pensamento na apresentação destes Annales e a todos os que oxigenam o ânimo daqueles que realizam as Olimpíadas de Química.

Fortaleza, novembro/1998                                                                                                                                                                          Sérgio Melo

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