Novos Horizontes
Esta edição é dedicada à Olimpíada
Cearense de Ciências por seus 10 anos de atividades ininterruptas - uma década
de sucessos capitaneada pelo NECIM – Núcleo de Ensino de Ciências e Matemática
da UFC, órgão da Pró-reitoria de Extensão. A Olimpíada Cearense de Química,
nascida em 1989, foi o embrião deste projeto que vem oferecendo um importante
contributo na valorização dos cursos de Química, Física e Biologia mantidos por
nossas universidades. Pelos 13 anos da Olimpíada Cearense de Química e o 10o. aniversário da Olimpíada Cearense de Ciências, a
Olimpíada Brasileira de Química presta merecida homenagem às Professoras,
Liduína Leite, Leonilde Jatahy, e aos professores do Departamento de Química
Orgânica e Inorgânica que implantaram esse projeto no Ceará. Representa a
consolidação da idéia nascida em 1989, quando ocorreu a I Olimpíada Cearense de
Química, que se tornou, sem dúvida, a mais abrangente atividade de extensão em
atuação no Estado do Ceará. Cobrindo o estado em todas as direções caminha
celeremente para a descentralização das ações, em decorrência da realização
da OLIMPÍADA do CARIRI, um caminho que deverá ser seguido pelas outras seis
sedes instaladas no interior cearense.
Neste ano, em que vários
coordenadores-estaduais comemoram êxitos em seus trabalhos, ressaltamos o
aumento do número e da qualidade dos participantes evidenciada pelas conquistas
de nossos representantes nas olimpíadas internacionais. Na Holanda, todos os
quatro estudantes da delegação receberam premiações e, na Argentina, a mesma
equipe conquistou quatro medalhas, sendo uma de ouro, duas de prata e uma de
bronze, resultado do esforço dos coordenadores-estaduais, da participação dos
milhares de escolas e seus professores e do empenho dos estudantes
participantes.
As coordenadorias-estaduais
proporcionaram privilegiado espetáculo de integração nacional por ocasião da Fase
II da Olimpíada Brasileira de Química-2002, catorze mil estudantes de
escolas públicas e particulares das mais longínquas localidades, da equatorial
Macapá, no extremo Norte, a meridional Pelotas, no rincão dos pampas; da
oriental João Pessoa a Corumbá, na fronteira com a Bolívia com Mato-grosso do
Sul tiveram oportunidade de vivenciar experiências com estudantes de outras
escolas e ter um primeiro contato com o ambiente universitário.
Creditamos nossas conquistas aos importantes patrocínios conquistados no
crepúsculo do ano passado, CNPq e ABICLOR, agora associada à Petrobras neste
mister. Com o apoio do CNPq, cursos de aprofundamento para estudantes de
escolas públicas e cursos de atualização metodológica para seus professores
foram ministrados em várias cidades brasileiras. Esses cursos têm por objetivo
elevar a qualidade do ensino de química na escola pública e semear no seu meio
estudantil o gosto pelo estudo desta ciência. Espera-se, em um momento futuro, ver reduzida, pelo menos
em alguns núcleos, a acentuada distância existente entre estes estudantes e
aqueles das escolas particulares. Quanto à ABICLOR, as iniciativas de seu
diretor executivo, Martim Afonso Penna, nos foram altamente favoráveis, a
instituição que dirige apoiou a Olimpíada Brasileira de Química no plano
nacional e, especificamente, no Estado de São Paulo, por seu intermédio, a Dow
Química assegurou apoio à olimpíada baiana de Química e a Nexen Química
Brasil garantiu a execução de todas as atividades da Olimpíada capixaba de
química no ano 2003. Também, a parceria ABICLOR/ ABIQUIM, nos proporcionou um
valioso espaço dotado de mobiliário, computador e telão de plasma na área de
exposições do 6º Congresso de Atuação Responsável®, realizado em São Paulo, em
outubro passado, foi um momento ímpar para divulgarmos nossa proposta e dar
visibilidade no meio industrial químico. Sobre esta associação, manifestou-se o
Dr. Martim: “A parceria Abiquim/Abiclor ratifica o compromisso da indústria
química com a crença de que a melhor qualidade de vida num mundo sustentável é
possível através do uso da química para servir as necessidades do ser humano”.
Nossos agradecimentos ao Prof. Dr.
Lauro Morhy, reitor da UnB, pela primorosa mensagem aos participantes das
Olimpíadas de Química inserida na abertura dos Anais-2002, ano da estréia dos estudantes brasilienses
nesse evento. A instalação da coordenadoria do Distrito Federal foi possível
graças ao esforço inicial da Profa. Cláudia Jorge do Nascimento e a
continuidade dada pelo Prof. Carlos Kleber Zago de Andrade, ambos do Instituto
de Química da UnB. Nossas boas-vindas e votos de sucesso aos estreantes.
Finalmente, agradecimentos a todos
os coordenadores-estaduais que de forma desprendida ajudaram a consolidação do
projeto, em especial os colegas Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes, da
UFPI, por haver tomado para si a responsabilidade
de elaborar e corrigir os exames e ao Prof. Dr. Antônio Carlos Pavão, da UFPE,
que de forma competente organizou e preparou os vídeos das experiências
utilizadas na avaliação de conhecimentos de laboratório.
Sérgio
Melo